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Shantala é uma massagem indiana para bebês, que tem diversos benefícios. 

Breve História

Por volta de 1975 o renomado médico obstetra francês Frederick Leboyer em uma viagem pela Índia ficou impressionado com uma mãe massageando seu bebê. O nome dessa mulher era Shantala. Com ela, ele aprendeu que, na Índia, massagem em bebês é uma técnica milenar transmitida de mães para filhas, como uma tradição. Aprendeu essa sequência e estudou-a mais cientificamente. Batizou a técnica em homenagem a pessoa com quem a aprendeu, Shantala. Trouxe para o ocidente e difundiu. No Brasil, foi introduzida pela doula Fadynha (Maria de Lourdes da Silva Teixeira).

Os benefícios

– Reforço do vínculo afetivo com quem faz a massagem (mãe/pai/avós …)

– Aumenta a produção de endorfinas (hormônios do prazer)

– Reforço do sistema imunológico

– Ajuda a regular o sono

– Prevenção e alívio de cólicas e prisão de ventre

– Acelera o metabolismo

– Aumenta a capacidade respiratória

– Estímulo ao desenvolvimento psicomotor

– Estimula a tranquilidade do bebê, segurança e autoestima

– Auxilia a melhor atividade do sistema circulatório

– Equilíbrio energético

Recomendações

– Quem pode fazer a massagem: já que um dos objetivos principais é da shantala é melhorar o vínculo afetivo entre a criança e seus pais, o ideal é que a massagem seja feita por um dos pais ou cuidador do bebê, desde que a pessoa tenha um vínculo afetivo com a criança.

– É importante que a pessoa que vai aplicar a massagem esteja tranquila/relaxada para passar isso para o bebê.

– Idade: a idade para iniciar a shantala é por volta de um mês de idade. Isso porque antes desse período a criança está dormindo a maior parte do tempo, além de ser um momento de adaptação.

– É interessante que se use um óleo 100% vegetal, pois ele é melhor absorvido pela pele, aquece o bebê, além de deslizar mais facilmente, diferente de um creme hidratante que pode resfriar o bebê (lembra da sensação passando um creme após o banho?) e não desliza tão bem, e pode até causar alergias.

Vale muito a pena aprender essa massagem para aumentar seu vínculo com seu bebê, além de poder proporcionar diversos benefícios para ele.

Busque um profissional habilitado para te ensinar a massagem!

Quando engravidei senti uma necessidade de entender melhor com meus pais como tinha acontecido meu nascimento, como foi meu período de amamentação, como foram meus primeiros dias de vida, das dificuldades e alegrias de terem me gerado. 

Acredito que quando nos preparamos para ser mães passamos a dar mais valor nas nossas, estejam elas vivas ou não. Acho que vem essa empatia profunda de entender e sentir tudo que ela sentiu. 

O período gestacional é um momento de grande transformação e que nos preparará para o recebimento de uma nova vida, é incrível como nosso corpo e alma se transformam.

Nessas conversas com meus pais, percebi que, com o tempo os detalhes são esquecidos e muitas vezes as melhores histórias estão na delicadeza desses momentos, por isso meu marido e eu decidimos já preparar o presente de 15 anos da nossa filha escrevendo e-mails para um endereço que criamos para ela. Temos enviado fotos, vídeos e textos para que ela tenha registrado e conheça a história dos seus primeiros anos de vida com muita riqueza e consiga sentir o amor dessa fase dela bebê.

Escrevemos também o relato do seu parto, a emoção que sentimos, as músicas que ouvíamos enquanto a esperávamos e tudo trará cor e som para relembrar esses dias vividos de maneira tão intensa e especial.

Para quem quer conhecer um pouco mais sobre o assunto dos impactos das relações parentais e seus impactos na gestação, recomendo fortemente o livro “A maternidade e o encontro com a própria sombra”da escritora argentina Laura Gutman.

O primeiro passo para uma noite bem dormida é a criação da rotina do sono. 

Sei que a chegada do bebê e do puerpério já são por si só uma fase turbulenta e cheia de novidades para os novos pais e, pensar em criar uma rotina pode parecer chato e mais uma obrigação, mas a rotina é importante para dar liberdade e previsibilidade nos momentos que ficarão reservados para que os pais também possam descansar e ter seu tempo juntos. 

Até o terceiro mês de vida a rotina ainda está sendo formada e nessa fase, pela minha experiência, é mais difícil criar regras e por isso o mais importante é conhecer seu bebê. 

Na criação da rotina do sono repare se seu bebê demanda dormir mais ou menos, entenda os diferentes tipos de choro (“uauauaua é fome, ueueueue é cansaço, etc), acompanhe as sonecas ao decorrer do dia e tente definir o horário “ideal” para começar o ritual do sono. 

Na minha época, quando a hora de dormir chegava a gente costumava ir deixando o ambiente mais aconchegante e mais escurinho para as crianças irem entrando no clima. 

Também tinha o costume de dar o “popô”, que era um pedaço do cobertor preferido ou uma fraldinha bem macia, que dava a sensação de segurança. Uma dica legal é que as mamães durmam com o popô para que seu cheiro fique impregnado nele e o bebê não se sinta sozinho. 

Garanta que seu bebê não esteja nem quente demais e nem com frio, a dica aqui é que ele esteja com uma peça de roupa a mais que você, isto é, se você está de blusa de frio fina, coloque uma blusa mais grossa nele.

Outra dica legal é ficar junto um tempo e cantar músicas de ninar, sempre num tom de voz abaixo do usado durante o dia.

Tenha também um ritual de boa noite, explique para seu bebê que chegou a hora de dormir, deseje boa noite e saia de perto.

ps: A OMS (organização mundial de saúde) recomenda que não deixemos nada no berço da criança, então tirem o popô ou a fraldinha assim que o bebê dormir.  

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