Existem diversas posições para amamentar. Mas qual será a melhor?
Bem, eu costumo dizer que a melhor é a que a mãe e o bebê se adaptarem.
Mas, ainda assim, existem uns pontos específicos para que a gente garanta que a pega e mamada sejam eficientes. Isso vai ser muito importante principalmente no início do processo de amamentação, pois é quando mãe e bebê estão aprendendo.
Alguns pontos que eu considero importantes são os seguintes:
1) Bebê alinhado:
O alinhamento do bebê é ele estar com a cabeça o ombro e o quadril para o mesmo lado (como mostra a linha vermelha). Essa posição é mais confortável para o bebê e promove uma sucção mais adequada.
2) Barriga com barriga
O contato da barriga do bebê com a barriga da mãe (ou em contato com outra parte do corpo da mãe) vai promover estabilidade para esse bebê.
3) Dar apoio a cabeça do bebê pela nuca
Caso você opte por uma posição em que sua mão vai apoiar a cabeça do bebê, a melhor forma é apoiar pela nuca. Dessa forma é mais fácil para direcionar a cabeça do bebê para o seio. Caso você segure a cabeça do bebê com a mão apoiando a toda a cabecinha dele, o bebê tende a empurrar a cabeça para trás, e isso é apenas um reflexo. Então é uma péssima ideia segurar a cabeça do bebê empurrando-o para o seio, porque ele vai empurrar a cabeça para a posição contrária, gerando estresse para mãe e bebê.
Pensando nesses pontos, escolha a posição que você sentir mais conforto e perceber que seu bebê também está bem posicionado.
A seguir, algumas imagens de posições para amamentar:
- Tradicional
- Cruzada
- Invertida
- Deitada
- Cavalinho
Particularmente, eu indico que as mães iniciem com a posição cruzada, para ter maior controle da cabeça do bebê. Após posicionar o bebê ao seio, é possível trocar os braços e ficar na posição tradicional, se for mais confortável.
“Tia coruja de 4 meninos lindos nascidos de partos humanizados, Enfermeira Obstetra, Doula, apaixonada por trabalhar com mulheres e bebês e estudiosa da área, com o propósito de melhorar a experiência de mulheres e suas famílias no ciclo gravidez-parto-puerpério.”
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