As mulheres são mais numerosas na população, têm mais anos de estudo e frequentam mais a escola do que o sexo oposto no Brasil, de acordo com o IBGE.

No entanto, elas ainda encontram diversos obstáculos (para entrar, permanecer e prosperar) no mercado de trabalho, que continua sendo dominado por homens. Imagine então em cargos de liderança.

Neste artigo, você entende sobre o cenário atual da liderança feminina, e aprende um pouco a respeito do passado e dos desafios que ainda persistem.

Você também irá descobrir as características marcantes e diferenciais de mulheres na liderança, além de sua relação com maternidade e família, e como tudo isso se conecta com a importância da liderança feminina no ambiente de trabalho.

O cenário atual da liderança feminina

Segundo dados do IBGE, as mulheres são mais numerosas na população, têm mais anos de estudo e frequentam mais a escola do que o sexo oposto no Brasil.

No entanto, elas ainda encontram diversos obstáculos (para entrar, permanecer e prosperar) no mercado de trabalho, que continua sendo dominado por homens.

Pesquisas recentes indicam que a participação das mulheres no mercado de trabalho ainda é menor que a dos homens. Assim, o desemprego é maior entre elas. Mas também não é fácil para as que têm trabalho. As mulheres estão mais presentes em ocupações precarizadas e recebem salários mais baixos.

Em média, a remuneração para mulheres é 20,5% menor que a dos homens. Sim, até mesmo quando se compara trabalhadores de mesma idade, escolaridade, categoria de ocupação, etc. E pasme: essa preocupante diferença salarial entre gêneros chega a 38% em cargos gerenciais.

Como é de se imaginar, as mulheres também são sub-representadas em posições de liderança. O percentual de líderes mulheres no país diminuiu recentemente, apresentando uma ligeira queda de cerca de 4% em um ano.

É o que aponta a pesquisaEstatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil“, também do IBGE. Segundo o estudo, as mulheres hoje ocupam 37,4% dos cargos gerenciais. Assim, homens na liderança ainda são a esmagadora maioria.

Por que as mulheres não ocupavam cargos de liderança antes?

Se há empresas que não facilitam sequer a inserção e permanência de mulheres trabalhadoras, imagine em altos cargos. Para entender melhor o cenário atual da liderança feminina apresentado acima, é preciso também entender do passado.

Apesar de avanços em tempos recentes, ao longo da história as mulheres não têm sido tradicionalmente encontradas como líderes fora da família – em organizações maiores como corporações, universidades, governos.

O contínuo processo que leva à equidade de gênero no trabalho não é simples, rápido nem linear. Períodos como o da crise causada pela pandemia de Covid-19, por exemplo, geram grandes retrocessos. Mulheres foram as mais afetadas, perdendo empregos e/ou ficando ainda mais sobrecarregadas com cuidados domésticos (incluindo maternais, quando mães).

Nesse sentido, é uma ilusão crer que o trabalho das mulheres seja uma novidade histórica. Nas sociedades modernas, por ex., a divisão sexual do trabalho atribuiu diferentes responsabilidades a homens e mulheres, tendo o sexo biológico como seu único “motivo”.

Essa contestável forma de organização social destinou a homens as atividades chamadas produtivas (ocupações remuneradas e de forte valor social agregado).

Às mulheres, por sua vez, são atribuídas as tarefas chamadas reprodutivas (cuidados e afazeres ligados à esfera doméstica e que dizem respeito a nada menos que a conservação da vida).

Em geral, são atividades não (ou mal) remuneradas e desvalorizadas pela mesma sociedade que delas tanto precisa. Apesar de invisibilizado, o trabalho reprodutivo também é trabalho: requer tempo, energia, esforço, aprendizado, treino. Ele não é “natural à mulher” e nem um “trabalho fácil”, como muitos pensam.

Desafios na busca por equilíbrio entre família e trabalho

Mesmo com a entrada de mulheres no mercado remunerado, o trabalho reprodutivo ainda recai em peso sobre elas devido a convenções sociais injustas e desequilibradas.

São múltiplas suas jornadas de trabalho. E por terem que se empenhar fortemente para conciliá-las, isso esgota o tempo e energia que poderiam dedicar em busca de posições de liderança.

Considerando o contexto, é evidente que a liderança feminina depende principalmente das oportunidades (inclusive de suporte social) que deveriam ser dadas, em maior qualidade e quantidade, à mulheres.

A socialização feminina tem a ver com a transmissão de definições de comportamentos socialmente esperados para este sexo desde o início da vida, muitas vezes desencorajando certas aspirações e desfavorecendo a autoconfiança.

Um dos resultados dessa construção é exatamente a tendência de mulheres serem erroneamente estereotipadas como menos aptas do que homens para papeis de liderança.

Um efeito óbvio disso é que, muitas vezes devido a vieses inconscientes, um homem tem mais probabilidade de ser selecionado para um cargo de líder do que uma mulher de igual qualificação. Isto é, homens e mulheres podem exibir as mesmas atitudes, resultados e realizações e, mesmo assim, a percepção de sua eficácia comumente é vista diferente, favorecendo o homem em consequência de uma lente enviesada.

É curioso como pesquisas indicam que, tradicionalmente, pessoas em geral costumam ter a impressão de que gestores bem-sucedidos possuem predominantemente (ou somente) atributos tipicamente associados aos homens.

Mas, o que se constata na prática é que líderes de sucesso tendem a ter uma combinação de características socialmente associadas tanto ao masculino (ex.: iniciativa e orientação para metas e resultados) quanto ao feminino (ex.: qualidades mais interpessoais e relacionais).

A noção de como uma liderança eficaz se parece, felizmente, está mudando. Para que mulheres exerçam cargos de líder no contexto do trabalho, o que falta não é capacidade, mas sim oportunidades.

Quais são os diferenciais da liderança feminina?

Pesquisas recentes indicam que mulheres na liderança são percebidas, por quem trabalha com elas, como tão eficazes e competentes quanto homens na mesma posição. Ou melhor: mulheres podem ser até mais, em virtude de diferenciais em que elas tendem a se sobressair.

Em uma extensa análise de milhares de avaliações de 360 graus realizada pela Zenger Folkman (maior autoridade no desenvolvimento de liderança baseada em pontos fortes) e divulgada pela Harvard Business Review (HBR), as mulheres têm pontuação mais alta do que os homens na maioria das habilidades de liderança.

Mais precisamente, mulheres foram melhor avaliadas em 84% das principais competências mensuradas em pesquisas sobre liderança. Entre elas, as mulheres se destacaram especialmente em:

  • Tomar iniciativa
  • Agir com resiliência
  • Praticar o autodesenvolvimento
  • Impulsionar os resultados
  • Demonstrar alta integridade e honestidade
  • Desenvolver, inspirar e motivar as pessoas
  • Construir relacionamentos
  • Estabelecer metas positivamente ambiciosas e desafiadoras
  • Comunicar-se de forma poderosa e proliferativa
  • Analisar e resolver problemas

Um ótimo exemplo de algumas dessas habilidades em ação foi na pandemia de Covid-19. Segundo estudo divulgado pela Forbes, líderes mulheres mostraram mais eficiência ao apresentarem mais resultados positivos e contribuírem de maneira mais expressiva para o engajamento dos colaboradores durante a crise.

Além disso, a liderança feminina tende a ser mais transformadora, arrojada, colaborativa, ágil, inovadora e conectada.

Todas as competências citadas neste bloco, inclusive estas, estão justamente entre as que diferenciam líderes excelentes de líderes medianos ou fracos. Notou que entre elas não há somente habilidades tipicamente definidas como femininas, mas também skills socialmente vistas como mais masculinas (como logo a primeira: iniciativa)?

Ao mesmo tempo, as mulheres parecem ter se destacado na pesquisa principalmente por conta do uso de habilidades interpessoais, também chamadas de people skills ou soft skills – que de soft, não tem nada. É a diversidade de perfis e competências que um mercado de trabalho dominado por homens precisava para obter maior equilíbrio.

Maternidade e liderança feminina

Quando o assunto é liderança feminina, um recorte muito importante a se fazer é em relação a mulheres que são mães. Sim, elas tendem a ser mais discriminadas do que mulheres sem filhos no mercado de trabalho.

Processos de recrutamento e seleção tendenciosos e horários inflexíveis são exemplos de práticas comuns que são extremamente desvantajosas para mães se inserirem, permanecerem e ascenderem profissionalmente.

Os dados são alarmantes. Um estudo feito pela FGV, com 247 mil mães, aponta que 50% das mulheres são demitidas após, aproximadamente, dois anos da licença maternidade. Não raro, bem antes. Poucos meses depois do fim da licença.

Semanas. Dias. Não é difícil encontrar relatos do tipo pelo LinkedIn e afins. Você provavelmente já se deparou com algum. Quando não há demissão, o rebaixamento de função e outras penalidades também não são incomuns.

Além disso, muitas mães acabam abrindo mão do emprego após a chegada dos filhos. Segundo [dados](https://www.abrhbrasil.org.br/cms/30-das-maes-deixam-o-mercado-de-trabalho-para-cuidar-dos-filhos/#:~:text=É o que comprova uma,mais difícil para as mães.) de 2018, 30% das mães já fizeram isso, enquanto entre os pais o percentual é de apenas 7%. Na pandemia, a participação de mulheres com filhos no mercado de trabalho caiu ainda mais.

Quando as escolas fecharam as portas e as crianças tiveram que ficar em casa, muitas mulheres se viram “obrigadas” a deixar seus empregos. Para os homens, é o contrário. Ter filhos pode ser inclusive “diretamente favorável” para suas carreiras segundo o NY Times. Paradoxalmente, eles são mais propensos a serem contratados do que homens sem filhos, e tendem a ser melhor pagos após terem filhos.

Realizada pela Catho, a mesma pesquisa citada de 2018 também deixa evidente como voltar para o mercado de trabalho em uma nova organização sendo mãe pode ser bastante desafiador e demorar anos.

Mães também são mais pessimistas quanto ao crescimento na carreira. Os dados mostram que, uma vez que se tornam mães, as dificuldades que as mulheres enfrentam no desenvolvimento de suas vidas profissionais aumentam.

Como mães podem ser excelentes líderes?

Esse preocupante cenário demonstra a percepção ultrapassada, mas ainda vigente, de que a mulher deve ser a principal (ou até mesmo única) responsável pelos cuidados parentais.

Portanto, as limitações para elas seriam maiores. Muitas vezes, empresas generalizam equivocadamente ao ainda ver a maternidade necessariamente como um impedimento para boa produtividade e desempenho.

A consultora estratégica em gestão de pessoas e mestre em psicologia Viviane da Mata explica que há empresas que ainda cultivam o questionável mindset de focar apenas nos resultados. Assim, recrutadores entendem que pessoas como mães podem apresentar maiores riscos de se ausentar ou oferecer menos entregas.

No entanto, são essas empresas as verdadeiras inadequadas para o trabalho. Resultados são importantes, mas as pessoas são mais. Sem elas, não há resultados.

Contrariando o tradicional senso comum, especialistas apontam que mães costumam ser excelentes colaboradoras. Inclusive (e especialmente) em cargos gerenciais.

A experiência da maternidade ajuda muitas mulheres a desenvolver diversas habilidades que elas podem levar para suas carreiras, sendo grandes vantagens competitivas.

Essas qualidades podem e devem ser muito bem aplicadas e aproveitadas em funções de liderança. Responsabilidade, organização, delegação, empatia e paciência são apenas algumas delas.

Pesquisas como da Bright Horizons revelam que, entre os trabalhadores americanos, 89% acreditam que mães líderes trazem à tona o melhor dos colaboradores e 84% creem que ter mães em funções de liderança tornará um negócio mais bem-sucedido.

Outro dado interessante é que 91% concordam que mães trazem habilidades únicas de liderança. Segundo os respondentes, ao compará-las com trabalhadores homens com filhos e colaboradores(as) sem filhos, mães tendem a ser:

  • 65% melhores ouvintes
  • 51% mais calmas durante crises
  • 47% mais diplomáticas
  • 44% melhores em trabalho de equipe

Assim como a maternidade, a liderança é uma experiência de crescimento contínuo com novos objetivos, sucessos e desafios.

A experiência profissional junto aos aprendizados de ser mãe criam uma poderosa combinação de habilidades, capazes de tornar as mães ainda mais bem-sucedidas como líderes.

Qual a importância da liderança feminina no trabalho?

Líderes mulheres são poderosas agentes de mudança positiva. Perceber os benefícios de mulheres na liderança, desde a diversidade até a remuneração e a paridade de gênero, é apenas o começo do valor que a liderança feminina pode trazer a uma organização.

Se você der uma olhada na lista Fortune 500, verá que 15% dos CEOs são mulheres. É revelador que empresas que apresentam uma maior representatividade feminina em seus conselhos administrativos superam outras organizações em questão de desempenho.

Pesquisas ressaltam que empresas do tipo são significativamente mais lucrativas. ****Um estudo global da McKinsey aponta que companhias com maior diversidade de gênero no time executivo têm 25% mais probabilidade de ter lucro acima da média do que aquelas com menor diversidade.

Em um local de trabalho diversificado que acolhe ideias criativas, inovadoras e transformacionais, é mais provável estas sejam apresentadas e executadas para alimentar o crescimento.

Mulheres líderes possuem o potencial de causar um impacto mensurável fundamental no resultado final de uma organização.

Informações como estas demonstram claramente a urgente necessidade de mais mulheres na liderança.

Quando se considera isso e o catálogo interminável de dados que sustentam essa afirmação (como todos os apresentados no decorrer deste artigo), simplesmente não parece e nem é correto que haja tão poucas líderes mulheres.

Conclusão

Quando se tornam líderes, mulheres fornecem uma gama única de diferentes habilidades, ideias e perspectivas muitas vezes transformadoras.

Mais importante ainda, a liderança feminina traz mudanças estruturais e culturais para a mesa, o que impulsiona soluções eficazes.

Tendem a compreender e valorizar a diversidade organizacional como uma forma de aumentar o engajamento, produtividade, desempenho, retenção e atingir resultados acima da média.

As organizações têm a importante responsabilidade de criar melhores políticas e oportunidades para as mulheres. Empresas precisam garantir que as mães trabalhadoras tenham os recursos e o suporte de que necessitam.

O cuidado de crianças, o aumento da flexibilidade na vida profissional e a equidade em oportunidades de progressão na carreira são áreas-chave que precisam ser avaliadas e aprimoradas em toda e qualquer empresa.

Além de resultados, Isso irá melhorar o clima e cultura organizacional, além da experiência do colaborador, marca empregadora, etc.

Oferecer licença parental estendida (não apenas para mães, mas também aos pais, incentivando a paternidade ativa e a divisão igualitária de tarefas domésticas o ano todo); fornecer remuneração e benefícios competitivos (como os do Mercado Mãe, benefício corporativo especializado no acolhimento físico e mental de pessoas que decidiram ter filhos); dar a possibilidade de trabalho remoto e horários flexíveis; e promover mais mulheres para cargos de liderança (garantindo a representatividade feminina em todos os níveis, criando oportunidades de crescimento e desenvolvimento e estabelecendo metas internas de percentual de mulheres no time e na liderança) são apenas algumas das possíveis estratégias para você atrair, reter e desenvolver mulheres, inclusive líderes, na sua empresa.

Acredito que muitas mulheres tenham sentido uma mudança nos seios desde o início da gestação, afinal, a dor, diferente do que geralmente sentimos no período menstrual, é um dos principais sinais de que, muito provavelmente, vem um bebê por aí. 

 

No início uma dor diferente e ao longo da gestação o tamanho também pode variar bastante e, assim que o bebê nasce, o seio muda completamente durante a amamentação. No início uma rigidez de quem esta começando a produzir muito leite, uma oferta que ainda não está nada regulada com a demanda real do bebê (dizem que um seio durante a amamentação pode chegar a pesar até 600g a mais do que o normal). 

 

Depois de algumas semanas da apojadura (processo de descida do leite), quando o seu corpo produz uma quantidade mais próxima da necessidade do seu bebê, os seios ficam bem “moles”, e certamente não voltarão como eram antes da amamentação.  

 

Uma coisa é certa: é muito importante encontrar um bom soutien que seja confortável, prático e que sustente muito bem seis seios para que nada haja um impacto maior posteriormente. 

 

Na busca do soutien perfeito experimentei diferentes modelos e compartilharei aqui com vocês as minhas percepções sobre cada um deles:

 

– Pantys: bom porque absorve o leite que vaza e não precisa de absorvente, porém, a sustentação não é muito boa, além dele ser bem carinho. Talvez valha ter um para quando forem sair e não precisarem colocar absorvente… https://www.pantys.com.br/products/bralette?variant=19081846915168&currency=BRL&gclid=CjwKCAjw2rmWBhB4EiwAiJ0mtXwloxweQmD2Knb5OM4OfwpffbsKi1bm2MtHBtL7H7s78FxPQ0wwuxoCGmwQAvD_BwE

 

Lupo: toi o que eu mais gostei! Ele tem uma sustentação muito boa e é super confortável! Parece que estou usando um top. 

 

https://www.lupo.com.br/sutia-loba-af-amamentacao-41034-001/p?skuId=8923

 

Liebe: comprei um da Liebe recentemente e gostei bastante! Além de ser mais bonito, ele vem com um bojinho à parte (a gente fica toda hora com o bico duro 😂)! 

 

https://www.liebelingerie.com.br/sutia-amamentacao-sem-bojo-e-sem-aro-em-renda-maternity-413400/p?idsku=72&gclid=CjwKCAiAhKycBhAQEiwAgf19eqsCSJz550t4p8Qksg-VNRaqC2UAXZh98vWg4f4vJ69fwqz_1dWJNRoCXAwQAvD_BwE

 

Any Any: Comprei o da Any Any também, o único que tem bojo! Eu gostei e acho que será bom principalmente pra quando voltar a trabalhar! Porém, o maior tamanho que eles tem (48) acho que fica um pouco pequeno ainda em mim, então não senti muito conforto em usá-lo. 

 

No geral nos sites das próprias marcas acaba sendo mais caro do que em sites de marketplace (como Magalu e Mercado Livre), então vale pesquisar sempre antes de comprar!

 

Por fim, acho importante comentar que o ideal é ter pelos menos 4 soutiens, pois como no início vaza muito leite, o soutien precisa ser lavado diariamente.

 

Espero que essas dicas tenham ajudado e que você consiga encontrar o seu soutien perfeito ❤️

 

Olá, tudo bem? Eu sou a Luiza, mãe do Bento e, como todas as mães de primeira viagem, tive que aprender muita coisa na prática e perguntando aos profissionais que nos apoiaram em todo o processo de gestação e primeiros meses de vida do nosso recém-nascido.

 

Como uma boa capricorniana, eu sou uma pessoa muito racional e gosto de praticidade em tudo que faço, porém sabemos que maternidade está bem longe de tudo isso. Uma das coisas que foram mais desafiadoras nos primeiros meses do Bento foi aprender a lidar com os choros. E olha que recém-nascido chora… rs

 

Comecei a pesquisar em alguns vídeos, canais no YouTube e páginas do instagram algum check-list que me ajudasse na hora, pois por ser um momento conturbado, às vezes nos esquecemos de checar coisas básicas e ficamos angustiados para garantir que tudo esteja ok e nossos pequenos estejam tranquilos ❤️

 

Por isso, decidi compartilhar com outras mamães quais foram as situações que identificamos que fazem com que o Bento chore para que você possa ajudar o seu bebê o mais rápido o possível. 

 

Fome:

Se a mamada já foi há um tempo (depende do tempo de vida do

Bebê, mas no começo geralmente é de 3h em 3h e depois pode reduzir para compensar o tempo que o bebe dorme a noite) ou se a última mamada não foi efetiva (o bebe dormiu e não mamou o que tinha que mamar, foi interrompido por alguma outra coisa), o choro dele pode ser por fome! Geralmente o choro de fome é mais pro “nhé” e tem uma explicação fisiológica pra isso 🙂

 

Uma dica para uma mamada efetiva é o uso do “suspeitorio” ou tipoia para seios, que ajuda a sustentação das mamas e o bebê não se cansa rápido caso você tenha seios avantajados.

 

Sono: 

Às vezes o bebê está com sono, mas não consegue dormir sozinho então ele precisa de um empurrãozinho. O choro do Bento é bem mais manhoso nesse caso é quando ele não consegue dormir sozinho fazemos ele ninar no colo e às vezes usamos bola de pilates para simular o movimento que ele tinha no útero. 

 

Fralda 

A fralda está cheia de xixi ou tem coco? 

Por via das dúvidas, troque caso você já tenha trocado há um tempinho. 

 

Carência emocional 

Nos 3 primeiros meses o bebê sente uma carência emocional e nessas horas um colinho é o que o seu bebê mais precisa ❤️

 

Nesse caso, dar o peito ou chupeta (caso vocês tenham decidido dar), pode ajudar também!

 

Cólica

Se o choro estiver mais pro “nha” e ele estiver mexendo as perninhas alternadamente, muito provavelmente é cólica. Lembrando que as cólicas começam geralmente depois do 15o dia e diminuem significativamente até o terceiro mês. Usamos muito o Colic Calm (pode ser usado no máximo 3x em um intervalo de 24h, de preferência de 8h em 8h, porém, se estiver em crise, pode ser usado de 1h em 1h respeitando o limite de 3x em 24h) e funcionou super com o Bento!

 

Caso não funcione para o seu bebê, veja com a pediatra dele outra solução! 

 

Além disso, a bolsinha térmica de sementes também ajudou bastante e o colids (probiótico – 5 gotas por dia), também ajudou bastante!

 

Gases 

Aqui em casa o colic calm sempre resolveu esse problema também, mas pode ser que seu bebê tenha muitos gases e você precise dar luftal. Nossa pediatra pediu para usarmos apenas em último caso e no fim nunca precisamos usar.

 

Bumbum assado 

Fique atento sempre ao bumbum do seu bebê! Caso ele faça coco, tente trocar rápido a fralda pois isso é o calor são as coisas que mais fazem assar. 

 

Existem pomadas preventivas para ajudar a evitar a assadura, como a Weleda que usamos aqui em casa. Caso já esteja assado, a indicada pela nossa pediatra é a Desintin (para limpar o ideal é usar soro fisiológico ou lavar na pia, pois ela é bem grossa).

 

Se possível lavar o bumbum ao trocar as fraldas, isso pode ajudar bastante também!

 

Picada 

Recentemente o Bento teve duas crises de choro e, nas duas vezes apareceu uma marca de picada no rostinho dele no dia seguinte então deduzimos que foi isso que o fez chorar. Então, para prevenir, use sempre mosquiteiro no carrinho e bercinho! Caso ele tenha mais de 3 meses, poderá usar o repelente Exposis para bebê. E caso seja picado, nossa pediatra recomendou Nebacetin (perguntei sobre Topison, porém ela desaconselhou pelo fato de ter corticoide). 

 

Frio/calor 

Segundo a nossa pediatra a temperatura ideal para que bebe dormir é de 21 graus! Então entenda como está a temperatura no local onde vocês estão para adequar a roupinha pra ele ficar confortável 🙏🏻

 

Dor de ouvido

O Bento ainda não teve dor de ouvido, mas dizem que um dos principais sintomas é a febre e o ideal é levar ao hospital mesmo. Pessoas experientes me recomendaram a ver se ele fica mexendo muito a cabecinha de um lado pro outro e se chora mais a hora que tocamos um dos ouvidos… caso positivo, pode ser que ele realmente esteja com dor de ouvido. 

Colocar uma fraldinha ou a bolsinha térmica no ouvidinho pode ajudar também. 

 

Stress

Os bebês precisam tirar sonecas efetivas para ficarem bem e, caso não tirem, podem ficar bastante estressados! Então tente fazer com que ele durma bem durante o dia e que tenha uma rotininha a noite para dormir 🙏🏻

 

Nariz entupido

Principalmente nos períodos mais secos o nariz dos babies podem ficar congestionados causando irritação, dificuldade para dormir e para mamar, impedindo mamadas efetivas e fazendo com que o bebê mame com maior frequência! Por isso aqui sempre espirramos neosoro (infantil de jato contínuo) e depois sugamos com o sugador manual da Chicco! No início fazíamos isso antes de cada mamada e agora fazemos 1-2x por dia (manhã e noite. (Obs: eu comprei o sugador elétrico que é bem caro e nao funcionou bem, então recomendo usar o manual antes mesmo pq é mais barato e funciona bem).

 

Espero que essas dicas possam ajudar vocês ❤️

Ah! Lembrando que todos os remédios e pomadas que comentei aqui foram recomendações da pediatra do Bento e minha sugestão é sempre validar com a pediatra do seu bebê o que é mais indicado pra ele em cada caso.

Essa lista de hotéis próximos da cidade de São Paulo foi feita por várias mães e compartilhada num grupo de whatsapp do qual eu participo. Segundo elas – são cerca de 250 mães no grupo – nesses estabelecimentos temos apoio e estrutura pra viajar com as crianças, seja com espaço para brincar. Trouxe aqui para o nosso blog, mas recomendo que você sempre ligue para os hotéis antes para se informar sobre a estrutura. Se tiver mais sugestões, mande para nós no contato@mercadomae.com.br. 

Litoral:
– Transamérica Prime (Guarujá)
– Rede beach hotéis (Maresias)
– Casa grande hotel (Guarujá)
– Jequitimar (Guarujá)
– Amora hotel (Maresias)
– Juquehy beach hotel (Juquehy)
– Camburi beach hotel (Camburi)
– Pousada Villa Camboa (Camburi)
– Costa verde Tabatinga hotel (Caraguatatuba)
– Recanto das Toninhas (Ubatuba)

Interior (até 1:30 da capital)
– Bourbon (Atibaia)
– Mavsa Resort (Cesario Lange)
– Royal Palm Plaza Resort (Campinas)
– Eldorado (Atibaia)
– Tauá Resort (Atibaia)
– Hotel Estância Atibainha (Nazaré Paulista)
– Quality resort (Itupeva)
– Villa rosa (São Roque)
– Fazenda Capoava (Itu)
– Hotel Fasano Boa Vista (Porto Feliz)
– Hotel fazenda Dona Carolina (Itatiba)
– Hotel Estância Santa Mônica (Louveira)
– Sp aventura eco Lodge (Ibiuna)
– Hotel Cabreúva resort (Cabreúva)
– Club med lake paradise (Mogi das cruzes)
– Capoava (Itu)
– Cheiro de mato (Mairiporã)
– Resort recanto do Teixeira (Nazaré Paulista)
– Tio Oscar pousada (Mairinque)

Interior (mais de 1:30 da capital)
– Santa Clara eco resort (Dourado)
– Hotel fazenda campo dos sonhos (socorro)
– Grande hotel (Campos do Jordão)
⁃ Hotel Vila Inglesa (Campos do Jordão)
– Hotel Toriba (Campos do Jordão)
– Grande hotel (São Pedro)
– Senac Águas de São Pedro (São Pedro)
– Villa di Mantova hotel resort (Águas de Lindóia)
– Recanto alvorada eco resort (Brotas)
– Blue tree park (Lins)
– Hotel fazenda Mazzaropi (Taubaté)
– Vale Suíço Resort (Itapeva)
– Hot Beach resort (Olímpia 5h)

Essa lista de restaurantes, bares e lugares do estado de São Paulo onde somos bem recebidas com nossas crianças foi feita por várias mães e compartilhada num grupo de whatsapp do qual eu participo. Segundo elas – são cerca de 250 mães no grupo – nesses estabelecimentos temos apoio e estrutura pra comer com as crianças, seja com espaço para brincar, com cadeirão, com menu kids, entre outros. Por ser algo muito precioso, trouxe aqui para o nosso blog, mas recomendo que você sempre ligue para os restaurantes antes para se informar sobre a estrutura. E também sugiro que crie essa prática de compartilhar indicações com pais e mães – só nós sabemos do que precisamos para curtir uma refeição fora com nossos pequenos, e por isso a experiência de cada um/uma é valiosa!

SÃO PAULO

▶️ Zona Oeste

– América (Shopping Villa Lobos)

– Angelica Grill  (centro)

– Boa Mesa (Alto de Pinheiros)

– Brassi Pizzaria (v. Romana)

– Canto da Mata  (Butantã)

– Chacara turma da Mônica (Pinheiros)

– Churrascaria angelica grill (Higienópolis)

– Corrientes 348  (centro)

– Don Ze  (v. Romana)

– El Tranvia (centro)

– Galpão da Pizza (Pompeia)

– Garoa Hamburgueria (Pompeia)

– Gelateria Primo Amore  (Pompeia)-

– Huahine Sushi (Alto de Pinheiros)

– Jeca Jones – Jd Bonfiglioli

– Le Botteghe  Sorveteria  (centro)

– Mamaggiore Pizzaria(Alto de Pinheiros)

– Nahimi Sushi (Perdizes)

– Nelito (v. Romana)

– Padaria Delícia (Perdizes)

– Projeto Burguer (v. Romana)

– Qceviche (Barra Funda)

– Quintal do Espeto (Perdizes)

– Rock & Ribs (Osasco)

– Sorveteria Trevisi  (centro)

– Vegan & Co (Butantã)

– Vila Leopoldina (Alto de Pinheiros)

– Villagio Padaria (Alto de Pinheiros)

– Mercedes (Alto da Lapa)

▶️ Zona Leste

– American Pop Burguer (Tatuapé)

– Bacalhoeiro (Tatuapé)

– Bracia parrilla (Anália Franco)

– Coco bambu (Anália Franco)

– Iron Burguer (Tatuapé)

– Pizza Paulista 10 (Tatuapé)

– Pizzaria Emporio (Mooca)

– Pizzaria Valentina (Analia F.)

– Quintal do Espeto (Tatuapé)

– Ripa na Brasa (Tatuapé)

– Sacada Pizzaria (Mooca)

– Vila Dali (Tatuapé)

▶️ Zona Sul

– Padoca do Brinque (Brooklin)

– A Bananeira (Morumbi)

– Alberto Dei Gelati (sorveteria orgânica)

– Amazônia Soul (Vila Mariana)

– América (Moema)

– Apple Bees (Moema)

– Arabesco  (Pinheiros)

– Beth Bakery brunch ultimo fds do mes

– Bio

– BL6 Burger & Lamb

– Bl6 hamburgueria (Moema)

– Boru sushi

– Boru Sushi (Morumbi)

– Brado Restaurante  (Pinheiros)

– Bravo Pizzaria (Moema)

– Café Museu Lasar Segall fechado

– Cafeteria Vovó Lela

– Camelo (Moema)

– Casa 7 Mares almoço 4as a 6as

– Chácara Turma da Mônica  (Pinheiros)

– El Tranvia

– Empório São João Pinheiros

– Frooty Açaí

– Frutaria Original

– Gavioto pinheiros

– Giardino (Moema)

– Jardim Aurélia (Itaim Bibi)

– Josephine

– Kubo Suchi

– Lá da Venda (V. Madalena)

– Lar Bianco

– Lar Mar  (Pinheiros)

– Le Botteghe di Leonardo Sorveteria

– Noz moscada (Moema)

– Otávio Machado

– Outback Shopping Plaza Sul

– P.F Chang’s Brasil

– Pecorino Shopping Ibirapuera (Moema)

– Picles (Cotia)

– Pizz

– Pobre Juan (Morumbi shopping)

– Pont des Arts (Moema)

– Portucho (Vila Olímpia)

– Praça São Lourenço (Vila Olímpia)

– Purana (Pinheiros)

– Quintal do espeto (Vila Mariana)

– Quitandoca*/Pitico – *Brunch Domingos

– Santinho no MCB

– South’s Place Churrascaria

– Stuzzi – Sorveteria

– Tea Kettle (Casa de Chá)

– The Garden Sushi Bar

– Tian (Itaim Bibi)

– Tony Romas (Moema)

– Três Bar e Grill

– Varal 87

– Vicolo Nostro

– Walnuts – Sorveteria

– Zillis Bar (Bourbon)

– Perdizes

– Manihi Sushi – Japa

– Padaria Delícia de Perdizes

– Arabesco

– Zé do Hamburguer – tem 1 carrinho

▶️Zona Norte

– Bar Brahma – Campo de Marte

– Celeiro da Fazenda – Jadim São Paulo

– Coco Bambu – Anhembi

– Cruzeiro’s Bar (Center Norte, Shopping D e Cantareira)

– Dizzy Hamburgueria – Santana

– O Caipira – Vila Guilherme

– Padaria Miolo – Serra da Cantareira

– Pizzato Pizzaria – Santana

– Pizzatto Pizzaria

– Villa Caetano’s Bar e Restaurante

-Cervejaria Tarantino – Limão

▶️ ABC

– Pizzaria Vero Verde – SA

– Valentina Pizzaria – SA

– Churrascaria São João – SA

– Churrascaria Rosa’s – SA

– The Cool Lab – SA

– Hype Burguer – SCS

– Alameda 7 – SCS

– The Garage Brasil – SCS

– Botequim São Caetano – SCS

– Churrasco É O Nome – SCS

– Vivano Steakhouse – SCS

– American Prime Steakhouse – SBC (Golden Square)

▶️ Interior

– Água Doce (cotia)

– Água Doce (granja viana)

– Bar da Praia  (Jaguariuna)

– Cantina Gadioli (Taubaté)

– Cantina Tia Lina (São Roque)

– Casa Itália Quiririm (Taubaté)

– Cascudo (São Roque)

– DIB (Mariporã)

– Dom Pinheiro (Valinhos)

– Don Camillo – Italiano (cotia)

– Estação Marupiara (Campinas)

– Família Brunholli (Jundiaí)

– Fazenda Angolana (São Roque)

– Fazenda da Comadre (Paraibuna)

– Fazenda Paraíso (Atibaia)

– Fazendinha Santa Adélia (São Roque)

– Gato Mia – Café e Brinquedoteca (Campinas)

– Granjota  (granja viana)

– Hamburgueria e Pizzaria Uno  (Santana de Parnaiba)

– Macaxeira (Guarulhos)

– Maria Zabbé (VInhedo)

– Mirante do Paraíba (Guararema)

– Moquém restaurante (Jaguariuna)

– O Velhão (Mariporã)

– Picles (Caucaia)

– Picles (Cotia)

– Quinta do Conde (Alphaville)

– Quinta do Olivardo (São Roque)

– Recanto das Pedras (Atibaia)

– Recanto Santa Bárbara (Jambeiro)

– Restaurante d’Aldeia (Santana de Parnaiba)

– Tantra (cotia)

– Travitalia (Jundiaí)

– Tulha Gourmet (Campinas)

– Vila da Mata (granja viana)

– Vila Don Patto (São Roque)

– Vila dos Coelhos (Embu)

– Vila Paraíso (Campinas)

– D’aldeia (Aldeia da Serra)

A chegada de um filho é algo muito novo, é esperado que dúvidas sobre nossos direitos apareçam. Nesse post reuni os principais textos e artigos que encontrei sobre o tema visando consolidar e ajudar na leitura:

Licença Maternidade e Estabilidade:

Para as mães:

  • Licença-maternidade de 120 dias para gestantes com carteira de trabalho assinada. Existem empresas que estendem o prazo de estabilidade para garantir o bem-estar das funcionárias e dos bebês, como é o caso das que compõem o programa empresa cidadã, que concedem a licença-maternidade de 180 dias. As servidoras públicas também têm direito ao afastamento de seis meses.
  • Não ser demitida enquanto estiver grávida e até cinco meses após o parto, a não ser por justa causa.
  • Mudar de função ou setor em seu trabalho, caso ele apresente riscos ou problemas para sua saúde ou à saúde do bebê. Para isso, a gestante deve apresentar atestado médico comprovando a necessidade de mudança de função.
  • Até o bebê completar seis meses, a mãe tem o direito de ser dispensada do trabalho todos os dias, por dois períodos de meia hora ou um período de uma hora, para amamentar. A melhor forma de aproveitar este tempo deve ser combinada com o empregador.
  • Hoje, a mãe adotiva que trabalha no Brasil e que contribui para a Previdência Social (INSS) tem direito à licença-maternidade de 120 dias. Para o recebimento do salário-maternidade, a Lei de Benefícios da Previdência Social estabelece 120 dias de recebimento no caso de adoção de criança com até 1 ano de idade, 60 dias no caso de adoção de criança que tenha de 1 a 4 anos e, no caso de adoção de criança de 4 a 8 anos, o período de recebimento é de 30 dias. “É importante lembrar que, além da licença, quem adota uma criança tem direito ao salário-maternidade, garantido por lei. O salário-maternidade é um benefício previdenciário, ou seja, disponível para quem contribui para o INSS, e tem valor igual ao salário mensal, para quem possui carteira assinada ou realiza trabalho doméstico”, complementa.
  • Para quem é Microempreendedor Individual, MEI, o valor da licença maternidade é de R$ 1.100, tendo como base o salário mínimo em vigor. A duração do benefício varia de acordo com cada caso. Para parto, adoção ou parto de natimorto o valor é pago por 120 dias. Já em casos de aborto, o valor pago é proporcional a 14 dias, a depender dos critérios médicos. Para MEI o salário maternidade não pode ser acumulado com outros benefícios do INSS, como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.

Para os pais:

  • Licença de cinco dias para o pai logo após o nascimento do bebê. A lei possibilita que a licença paternidade tenha mais 15 dias, além dos cinco até agora estabelecidos por lei. A regra só vale para os funcionários das empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã. O Programa Empresa Cidadã permite à empresa deduzir do Imposto de Renda devido o salário pago ao funcionário nos 15 dias extras que estiver fora. A regra só vale para as empresas que têm tributação sobre lucro real.
  • Licença-paternidade para pais adotivos: Em 2013, foi sancionada uma lei que garante também a licença-paternidade de 120 dias ao homem que adota uma criança. Com a lei, que entrou em vigor em janeiro de 2014, no caso de casais que contribuem para a Previdência Social, é permitido que o pai tome para si os benefícios da licença-maternidade. “O mesmo é válido caso apenas o pai seja contribuinte, e a mãe, não. O pai adotivo solicita para si os benefícios, considerando a impossibilidade da mãe de recebê-los. Vale lembrar que essa lei estende o benefício de licença de 120 dias somente ao pai adotante. Portanto, o pai biológico segue com direito a apenas 5 ou 20 dias.”

Valor da licença-maternidade

    • Sobre o valor da licença-maternidade, ele deve ser igual ao salário mensal, e nunca inferior a um salário-mínimo.
    • A trabalhadora que adotar ou obtiver a guarda judicial de adolescente de até 18 anos terá direito à licença-maternidade remunerada de 120 dias.

Consultas e exames:

  • O período de gestação exige uma série de cuidados. Por isso, a CLT garante que a grávida possa se ausentar do ambiente de trabalho por, no mínimo, seis vezes para a realização de consultas e exames complementares e de rotina.
  • É assegurado ainda o direito à realização de quantas consultas forem necessárias durante a gestação. Nesse caso, basta apresentar o atestado médico.

Direitos Sociais:

  • Guichês e caixas especiais ou prioridade nas filas para atendimento em instituições públicas e privadas (bancos, supermercados, lojas etc.).
  • Assento prioritário para gestantes e mulheres com bebê no colo em ônibus e metrô. No ônibus a gestante pode, também, sair pela porta da frente.
  • Se a família da gestante for beneficiária do Bolsa Família, ela tem direito ao benefício variável extra na gravidez e durante a amamentação.

Entrega em adoção:

  • A Lei nº 12.010/2009 garante à mãe o direito de receber atendimento psicossocial gratuito se desejar, precisar ou decidir entregar a criança em adoção. Para isso é necessário procurar a vara da Infância e Juventude.

Serviço de Saúde:

  • Para o parto a gestante deve ser atendida no primeiro serviço de saúde que procurar. Em caso de necessidade de transferência para outro serviço de saúde, o transporte deverá ser garantido de maneira segura.
  • Ser atendida com respeito e dignidade pela equipe, sem discriminação de cor, raça, orientação sexual, religião, idade ou condição social.
  • Ser chamada pelo nome que preferir e saber o nome do profissional que a atende.
  • O início e o fim do período de afastamento serão determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.
  • Aguardar o atendimento sentada, em lugar arejado, tendo à sua disposição água para beber e banheiros limpos.
  • Receber Declaração de Comparecimento para apresentar ao empregador sempre que for às consultas de pré-natal ou fizer algum exame.

Lei da vinculação para o parto: 

  • A gestante tem o direito de conhecer antecipadamente o hospital onde será realizado seu parto (Lei nº 11.634, de 27 de dezembro -2007). No momento do trabalho de parto, parto e pós-parto, a gestante tem direito a um acompanhante: companheiro, mãe, irmã, amiga ou outra pessoa (Portaria nº 2.418, de 2 de dezembro de 2005 e Lei Federal nº 11.108/2005).

Ampliação de repouso

  • Após o período da licença-maternidade, em caso de doença, a mulher pode solicitar a ampliação da licença em 15 dias, mediante apresentação de atestado médico. Caso ela não tenha condições de retornar ao trabalho após esse período, é necessário a abertura de pedido de auxílio doença do INSS.

Importante ressaltar que, antes do parto, a gestante também terá direito, mediante atestado médico, a um repouso de duas semanas. Esses períodos estão elencados no parágrafo 2º do artigo 392 do Decreto-Lei 5.452.

Licença em caso de aborto espontâneo:

  • Os abortos espontâneos ocorridos antes da 23º semana de gestação dão direito ao afastamento de duas semanas.Após a 23º semana, a legislação considera o aborto espontâneo como parto, por isso, o período de afastamento segue os critérios da licença-maternidade.

As mulheres que dão à luz a um bebê natimorto — segundo a legislação, aquele que não tem batimentos cardíacos ao nascer também têm direito ao afastamento.

Direto a Certidão de Nascimento:

  • Com o Registro de Nascimento, o bebê será um cidadão brasileiro e terá garantido o direito a saúde, creche, matrícula escolar e recebimento dos benefícios dos programas sociais, entre outros. Tirar o Registro Civil de Nascimento é obrigatório e a primeira via é gratuita.
  • A certidão deve ser feita logo após o nascimento da criança, no hospital em que nasceu, se lá houver uma unidade de cartório local. Caso não tenha, os pais ou responsáveis devem ir ao cartório mais próximo, levando documentos e a Declaração de Nascido Vivo (DNV), entregue pelo hospital.
  • Se o pai não puder ir registrar o bebê, a mãe pode providenciar a certidão sozinha, levando a Certidão de Casamento ou uma declaração do pai com firma reconhecida em cartório. Se a mãe não tiver esta declaração do pai ou se o pai for desconhecido, ela poderá tirar a Certidão de Nascimento apenas em seu nome. Depois o pai deverá comparecer ao cartório para registrar a paternidade, espontaneamente ou em cumprimento de determinação judicial.

Direitos da Gestante que estuda:

  • A Lei nº 6.202/1975 garante à estudante grávida o direito à licença-maternidade sem prejuízo do período escolar.
  • A partir do oitavo mês de gestação a gestante estudante poderá cumprir os compromissos escolares em casa – Decreto-Lei nº 1.044/1969.
  • O início e o fim do período de afastamento serão determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.
  • Em qualquer caso, é assegurado às estudantes grávidas o direito à prestação dos exames finais.

 

Fontes:

http://www.riocomsaude.rj.gov.br/espacodagestante/site/conteudo/direitos-da-gestante.php

https://blog.convenia.com.br/lei-trabalhista-para-gestante/

http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/grupo-tecnico-de-acoes-estrategicas-gtae/saude-da-mulher/atencao-a-gestante-e-a-puerpera-no-sus-sp/documento-da-linha-de-cuidado-da-gestante-e-da-puerpera/anexos/direitos_da_gestante_e_da_puerpera.pdf

https://lillo.com.br/adocao-como-funciona-licenca-maternidade-e-paternidade#:~:text=Al%C3%A9m%20da%20licen%C3%A7a%2Dmaternidade%20ou,buscar%20orienta%C3%A7%C3%B5es%20com%20um%20advogado.

https://www.celerecontabilidade.com.br/licenca-paternidade/

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/08/10/aprovada-licenca-maternidade-remunerada-na-adocao-de-adolescentes

https://blog.pagseguro.uol.com.br/auxilio-maternidade-mei-saiba-como-funciona-e-como-solicitar-o-seu/

 

 

 

 

Dicas práticas sobre o que muda na hora do parto do segundo filho

Por já ter passado por um primeiro parto acho que a parte emocional fica mais tranquila na segunda gestação, o medo do desconhecido e o entendimento da tal “dor” que muitas mulheres falam já não são novidades. De qualquer maneira as emoções mudam e quero falar disso num outro momento, mas aqui, escrevo esse conteúdo para ajudar as mamães com dicas práticas sobre o que muda fisicamente e na logística do primeiro para o segundo filho durante a preparação do parto.

Na preparação do parto:

Uma das coisas que entendi com minha doula foram os possíveis bloqueios que poderiam acontecer no momento do trabalho de parto e isso foi super importante para tentarmos minimizar imprevisibilidades e deixarmos o momento do nascimento 100% liberado de preocupações. 

Percebi que eu precisaria ter segurança sobre onde a Maria Flor estaria e com quem, caso contrário eu ficaria tensa e não conseguiria estar 100% presente para a chegada da Bela.

Moramos a 450km dos meus pais e eu não queria ter minha mãe em casa antes do nascimento, porque prefiro o suporte dela após o nascimento. E num parto normal não se sabe quando o bebe vai chegar exatamente, portanto tive que planejar e criei 3 planos:

  • Plano A: A babá dormia na nossa casa de segunda a sexta-feira. Essa foi a nossa primeira opção pensando em impactar o menos possível a rotina da Maria Flor. Até porque a chegada de uma irmã já é algo grandioso e um tanto quanto tumultuado para um bebe que até então tinha todas as atenções só para ela. 
  • Plano B: Se o parto não fosse tão rápido como o da Maria Flor e acontecesse aos finais de semana eu ligaria para meu irmão vir ficar com ela, ele mora em SP a menos de 40 minutos de onde estou hospedada, para isso deixei a rotina dela escrita e alinhada com ele e uma mochila com as principais peças de roupas separadas. 
  • Plano C: Uma amiga que mora muito perto do hospital nos encontraria na porta da maternidade caso o parto acontecesse muito rápido como o da Maria Flor e ficaria com ela até meu irmão chegar.

PS: ainda não sabemos qual dos planos será utilizado, pois a Bela continua no forninho. 

Outra coisa que mudou foi no cansaço físico, porque se numa primeira gestação a gente consegue dormir, relaxar e cuidar da coluna (nem sempre), na segunda você tem um bebe que demanda colo e que quer sua atenção. Além disso, meu trabalho requer muito tempo de computador + ficar sentada. Então uma das dicas que acho super importante é que as mamães de segunda viagem separem um tempo para exercícios diários de fortalecimento e alongamento da coluna desde o início da gestação, pois  isso vai trazer muito mais qualidade para a reta final da gravidez. Aqui uma sequência simples, que leva menos de 30 minutos diários e que ajuda demais: livro Estudos sobre a Yoga, Phorte Editora, das páginas 127 a 133.

Na maternidade da Maria Flor eu já havia optado por uma escolha mais natural para os produtos de higiene e banho, fiquei exclusivamente nas marcas Weleda e Souvie. Ambas muito boas e que nos trouxeram boas experiências e cheiros bons. Não adotei as fraldas de pano porque sei das minhas limitações como empreendedora e mãe, resolvi fazer minha parte reduzindo meu lixo através de uma composteira e da reciclagem do meu lixo.

Achei que seguiria o mesmo formato para a maternidade da Bela, mas faltando menos de uma semana para seu nascimento me deparei com o livro “Bela maternidade” na casa de uma amiga e o devorei em 2 dias. Achei algumas dicas sobre a higiene que adotarei agora e que compartilho num rápido resumo, juntamente com as dicas sobre a Golden Hour* (depois escreverei um texto sobre esse tema) que aproveito para colocar nesse texto para meu marido levar como “cola” para a maternidade e me ajudar a lembrar de tudo.

Golden Hour (primeira hora do bebê):

  • vitamina K: é injetada para evitar hemorragias no bebê, mas dá para verificar se ao invés da injeção é possível dar em gotas.
  • colírio de nitrato de prata nos olhos: no Brasil a aplicação é obrigatória, mas se você tiver exame negativo para gonorréia ele é totalmente desnecessário.
  • vérnix caseoso: nada de banho no primeiro dia, essa camadinha branca que às vezes parece até uma gordura protege o bebê, hidrata sua pele e aumenta sua imunidade.
  • sonda nas vias aéreas: normalmente o bebê vai deglutir o líquido amniótico ingerido nos primeiros momentos de vida, a sonda é extremamente desnecessária e invasiva.
  • e estando tudo bem, pedir para a pediatra fazer os primeiros os exames de protocolo com o bebê no colo da mãe, dar tempo para esse encontro de amor e para que a amamentação aconteça naturalmente 🙂

Higiene:

  • Banho: deixar um pote de aveia em flocos e um pote vazio no banheiro. Na hora do banho misturar uma colher cheia de aveia na água morna e usar essa mistura para lavar o corpo da bebê.
  • Limpeza cocô: algodão umedecido na água morna de camomila e depois passar um pouco de óleo de coco nas partes íntimas.
  • Cabelo: vou manter o shampoo da Weleda por causa do cheirinho bom 🙂

Quando engravidei senti uma necessidade de entender melhor com meus pais como tinha acontecido meu nascimento, como foi meu período de amamentação, como foram meus primeiros dias de vida, das dificuldades e alegrias de terem me gerado. 

Acredito que quando nos preparamos para ser mães passamos a dar mais valor nas nossas, estejam elas vivas ou não. Acho que vem essa empatia profunda de entender e sentir tudo que ela sentiu. 

O período gestacional é um momento de grande transformação e que nos preparará para o recebimento de uma nova vida, é incrível como nosso corpo e alma se transformam.

Nessas conversas com meus pais, percebi que, com o tempo os detalhes são esquecidos e muitas vezes as melhores histórias estão na delicadeza desses momentos, por isso meu marido e eu decidimos já preparar o presente de 15 anos da nossa filha escrevendo e-mails para um endereço que criamos para ela. Temos enviado fotos, vídeos e textos para que ela tenha registrado e conheça a história dos seus primeiros anos de vida com muita riqueza e consiga sentir o amor dessa fase dela bebê.

Escrevemos também o relato do seu parto, a emoção que sentimos, as músicas que ouvíamos enquanto a esperávamos e tudo trará cor e som para relembrar esses dias vividos de maneira tão intensa e especial.

Para quem quer conhecer um pouco mais sobre o assunto dos impactos das relações parentais e seus impactos na gestação, recomendo fortemente o livro “A maternidade e o encontro com a própria sombra”da escritora argentina Laura Gutman.

Minha bebê acabou de completar 3 meses e fiquei numa tremenda preocupação achando que meu leite estava diminuindo e que ela estava passando fome. 

Escutei diversas pessoas me sugerindo para complementar com fórmula e no desespero falei com o pediatra, ele sugeriu que eu comprasse a fórmula Aptamil 1 da Danone e que usassed uma medida a cada 30ml. Corri numa farmácia e comprei, fiquei preparada para não deixar minha filha passar fome. 

Entretanto, quis pesquisar e estudar um pouco os sintomas antes de partir para a fórmula. 

Fiquei sabendo e me assustei com a estatística de que, embora a recomendação seja de aleitamento materno exclusiva nos primeiros 6 meses, a média brasileira é de 54 dias. 

É exatamente nesse período de desistência onde acontece a crise dos 3 meses, que é quando o bebê começa a perceber que ele não está mais no útero e alguns comportamentos começam a mudar, alguns bebês ficam mais irritados e choram mais durante a amamentação, pode haver uma desaceleração no ganho de peso nesse período.

Outra coisa é que nos 3 meses os bebês já estão experts na “arte” de mamar e que conseguem esvaziar um seio com uma quantidade suficiente de leite em 3 minutos.

A crise dos 3 meses parece assustadora, mas essa fase dura em média 15 dias e passa! 

Portanto, o que precisamos é manter a calma, relaxar, dormir e beber muita água e esperar que nosso corpo produza a quantidade de leite necessária de acordo com a demanda.

Como quase toda mãe eu tentava encontrar a “culpa” da falta de leite em algo que eu estava fazendo (exercício, alimentação, sono, etc) mas isso só atrapalhava. O que ajudou mesmo foi:

  • pedir ajuda da minha mãe e do meu marido (eles já estavam ajudando, mas pedi um “intensivão” nesse período)
  • tomar muito chá de erva doce (aumenta muito o leite)
  • ordenhar pelo menos uma vez ao dia (faz com que seu corpo entenda que é para aumentar a produção de leite)

Tem muita coisa bacana no youtube sobre a crise dos 3 meses, vale pesquisar antes de desistir porque o aleitamento exclusivo é uma questão saúde.