Eu já havia tentado praticar yoga algumas vezes na vida e simplesmente a prática não me “pegava”, eu achava muito parado e não conseguia me conectar e sentir prazer. Acabava começando e parando em pouquíssimo tempo.
Quando engravidei e comecei a me informar sobre o que era mais recomendado para o parto normal, vi que a Yoga era fortemente indicada por médicos e pela literatura que trata do tema.
Então, logo que completei três meses de gravidez comecei a praticar e dessa vez me apaixonei. Vou escrever aqui o que foi decisivo para me conectar e o como a Yoga foi essencial no meu parto.
Primeiro eu entendi que os tipos* de Yoga são muito diferentes e eu me identifico mais com o Vinyasa. Veja qual faz mais sentido para você:
Hatha | É o tipo mais popular no Ocidente e mais tradicional. A prática é focada no fortalecimento da musculatura, na flexibilidade e no condicionamento físico. |
Ashtanga | Envolve seis séries de posturas fixas e é uma prática para aqueles que buscam atividades físicas mais estimulantes e mais intensas e seus principais benefícios estão associados ao ganho de força, à flexibilidade, ao equilíbrio, à consciência corporal e ao alinhamento. |
Vinyasa | Sua prática se baseia na execução de posturas em flow, ou seja, seguindo uma sequência de movimentos que se juntam quase como em uma coreografia, estabelecendo um fluxo contínuo de posições. A execução das posturas é sincronizada com a respiração, o que garante mais consciência corporal, redução do estresse, alinhamento adequado e maior equilíbrio entre corpo e mente. |
Kundalini | É um tipo de yoga mais voltado para o trabalho espiritual e para a conexão entre corpo, mente e espírito através da realização de atividades físicas. É um estilo mais contemplativo, reflexivo e individual de yoga. |
Raja | O Raja também é um tipo de yoga voltado para o lado espiritual do praticante. Não à toa, também é chamado de Yoga Real, porque volta-se para o interior, para o desenvolvimento pessoal da pessoa e não para o esforço físico. |
Iyengar | É focado na permanência durante a execução das posturas e no alinhamento de cada um dos movimentos. Esse foco faz com que as aulas tenham um ritmo mais lento e mais pessoal, já que o praticante passa a se concentrar mais em si mesmo e na sua prática. |
*tipo de yoga: https://namucursos.com.br/blog/yoga1/tipos-de-yoga-conheca-os-principais-e-saiba-qual-escolher/
Pratiquei Yoga até dois dias antes do nascimento da minha filha e como meu parto foi aceleradíssimo a prática foi muito importante.
A cada contração que eu sentia eu conseguia emitir sons OM, AM e UM, de maneira a controlar a dor e ter domínio sobre o meu corpo.
Cada aula me preparou também para aprender a conversar com minha filha e a combinar com ela o como nos sairíamos no momento do seu nascimento.
Através da prática consegui também fortalecer meu abdômen e trabalhar algumas musculaturas do períneo e da barriga que me ajudaram a saber quando fazer força e quando relaxar no período expulsivo.
Compreendi que a Yoga é uma prática para o físico e para a alma e espero levá-la comigo para sempre.
#yoga
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